domingo, 25 de julho de 2010

Crime! MST têm vagas garantidas nas Universidades!
Por Marcos Guerra

Tudo por debaixo dos panos!!! Crime!!!

Já a algum tempo, uma verdadeira excrecência vêm acontecendo em nossas faculdades publicas; são os cursos exclusivos para o MST – Movimento dos sem-terra.
As aulas são uma espécie de encenação teatral , durante as quais os sem-terra fazem conclamações à luta contra “as classes dominantes”.
As disciplinas são definidas em assembléias nas quais os alunos têm cadeira e direito à voto. Numa dessas reuniões se decidiu a inclusão do espanhol no curso de letras da Bahia, os militantes acreditam que isso ajudará na comunicação com os companheiros da América latina.Entre as matérias que só eles têm, uma das preferidas é a que narra a luta de classes do Brasil colonial até os dias atuais.

O calendário deles também segue uma “lógica” própria. O 7 de Setembro foi transfor- mado no “Dia dos excluídos”.Adoram-se dentro e fora da sala de aula, Che Guevara e Karl Marx...Faculdades como UFMG e Unesp estão entre as que adotam tais cursos para o MST e com estas já são 16 as faculdades que oferecem graduação exclusiva aos assentados.6,3 milhões de reais foram investidos na formação dos sem terra em 2006 e soma igual em 2007. Mas nenhuma novidade, já que desde a década de 80, o MST vêm pleiteando e conse- guindo tornar públicas escolas de assentamento, mesmo as improvisadas sob lonas,issoclaro, com a ajudinha de políticos em busca dos votos desta classe...

Assim os sem-terra estudam nas melhores faculdades, tem privilégio de reservas de vagas e ainda por cima impõe um regime paralelo! Em sala de aula, onde o currículo é aparentemente convencional, predomina o discurso anti-capitalista ( ou o quer que isso signifique para eles...) e o ódio ao agro-negócio.deles ,comungam os professores, classe de quem se esperava um pouco mais de inteligência, e não a adesão à discursos superficiais como estes.Ensinar os sem-terra uma visão dogmática do mundo é por si só, um problema, mas o quadro se agrava quando a catequese Marxista é dada em universidades públicas com o patrocínio do Governo!

A meta do MST é levar assentados à academia para “combater” o sistema, o mesmo que os está bancando( nesses casos o dinheiro "das-elite serve!)!Tudo isso, além de anti-ético, é ilegal e nós esperamos atitudes de nossas autoridades no congresso nacional.
Vale lembrar que o MST já causou e causa inúmeros prejuízos de ordem financeira, depredação de patrimônio público e privado, roubo, assalto, e é sabido que muitos doscidadãos em suas fileiras já possuem imóveis próprios, mas se aliam ao movimento por verem nele um meio para aumentarem seus bens.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Ideologias que só convencem adolescentes desinformados.

No Brasil tudo que é ruim também vira moda e nos últimos anos, a repugnante mania
de
adolescescentes verem o assassino apoiador de ditadura Che como herói...
Assim como os skinheads, nossa juventude vítima de literatura e informações falsas e manipuladas em escolas e faculdades tornam os piores fascínoras, seus ídolos.


Embora redundante, é importante frisar este fato, pois muitos comunistinhas e esquerdistas que lêem blogs como este tentam, como é comum a eles, desqualificar os artigos aqui escritos bem como seus autores, do único modo que conhecem: como sabem que seus argumentos não sobrevivem a qualquer análise mais profunda e, incapazes que são de um debate realista, procuram fazer desacreditar o discurso alheio para impor o seu próprio.
O patrulhamento ideológico é como o radicalismo religioso: ou se concorda com suas baboseiras ou, no caso dos partidos e entidades de esquerda, seus opositores são logo desqualificados como fascistas, nazistas, burgueses, alienados e outros epítetos jurássicos que costumam usar.Tais como os obreiros de igreja$ em ascenção que bem conhecemos , os discípulos do esquerdismo parecem vítimas de uma lavagem cerebral: depois de contaminados por tais ideologias, é difícil a recuperação. Por mais que se tente fazer o infeliz voltar à realidade, ele continua obcecado, surdo, cego e mudo.
Talvez porque, em seu âmago, a maioria dos partidários de tais idéias achem melhor viver numa ilha de fantasia, onde todos seus sonhos serão realizados – preferem assim a trabalhar duro para conquistar seus objetivos. Notem que, como nas ideologias religiosas radicais, está na fraqueza humana o discurso que mostra o caminho mais fácil e sempre o preferido.
O mais triste é que na raiz de tudo isso se encontra nosso egoísmo humano, porque a maioria das pessoas que defendem tais idéias utópicas, neo-libertárias, esquerdistas, comunistas, anarquistas, o fazem não por convicção ideológica, mas pelo simples fato de serem mais cômodas às suas vidas sectárias e esquisitas. Notem que nestas ideologias como o discurso pacifista é o mais cômodo para os covardes; como o discurso anti-elitista é o mais cômodo aos que invejam os bem-sucedidos financeiramente; como protestos e passeatas são justificativas para depredações e arruaças; como ideologia socialista é discurso fácil na boca de quem busca auto-afirmação, etc.É triste ver que cada vez mais e mais pessoas acolham a ladainha infantil e falsa de partidos e grupos que defendem tais ideologias de dar murro em ponta de faca, e no final das contas se acham perdidas e sem rumo quando tais partidos chegam ao poder, e suas máscaras caem mostrando corrupção e inoperância sem precedentes, como prova o atual governo petista.
Mas sobretudo esta situação atual é reflexo de nossa própria sociedade, cada um buscando apenas satisfazer suas próprias vontades, o que importa é o aqui e o agora, se eu estiver bem, foda-se meu vizinho, fodam-se as gerações futuras. Ainda não tivemos a maturidade de compreender que precisamos de um governo forte, de pulso firme, onde a força de uma nação seja maior do que nossa mesquinhez individualista.
Um governo que não permita que bandidos sejam tratados como heróis em músicas e filmes ruins; onde a invasão criminosa de terra não seja confundida com reforma agrária; onde depredação e algazarra não sejam vistos como protesto; onde ordem, organização e disciplina não sejam vistos como desejam os alienados e rancorosos esquerdistas: isso não é ditadura, mas instrumentos para que a sociedade como um todo, em seu fim, assista a cada cidadão. Nossa democracia é apenas um estado fraco, decadente, inoperante, covarde, hospedeira de terroristas, comunistas, preguiçosos e anarquistas disfarçados de bons cidadãos e defensores da “liberdade”, trazendo retrocesso aos verdadeiros bons cidadãos e trabalhadores de nosso país, gente que acredita no suor do trabalho honesto.
Assim nasceu o crime organizado no Brasil!

por J.Salles

Estamos cada vez mais presos em nossas casas, com medo...
E eis que fomos atropelados pela onda terrorista dos herdeiros de Carlos Marighella, os bandidos do pcc, atacando ferozmente os homens responsáveis pela defesa de nossa integridade física, na emboscada e na surdina, com ações dignas dos piores canalhas, atos de barbárie e terror que se espalharam por dezenas de cidades por todo o estado de São Paulo, cidades que já foram comparadas em Wellfare State e qualidade de vida, às cidades canadenses. O ovo da serpente começou quando os militares que governavam o país nos anos 60/70 do século passado tomaram as rédeas na luta contra o terrorismo marxista, dominando e vencendo os embates, mas cometendo um erro terrível no percurso:
Prenderam nas mesmas celas os fanáticos de inspiração marxista e a bandidagem asquerosa & alienada, aqueles ensinando para estes outros como se davam as bases da guerrilha marxista, segundo Marighella.
Assim nasceu o crime organizado no Brasil!
Claro que houve rápida identificação entre os terroristas marxistas (quase sempre de classe média) e os meliantes pobres: ódio, vingança, violência e destruição. Primeiro veio o comando vermelho, depois o primeiro comando comunista, digo, da capital. Siglas e cores fazendo referência ao comunismo soviético.
Acompanhamos nos dias de hoje, estarrecidos, a ação dos monstrinhos nascidos da doutrinação comunista nas penitenciárias se transformando nessa afronta que está aí. Os bandidos do pcc agem conforme prega o Manual da Guerrilha Urbana!, escrito para tentar desestabilizar e destruir o governo brasileiro (qualquer governo, já que tal livro foi muito difundido entre terroristas irlandeses e espanhóis): ataques contra delegacias de polícia, agências bancárias, sabotagem no sistema de transporte público, o assassinato vil e traiçoeiro de agentes da justiça.
Tudo isso, segundo vislumbrava marighella, tinha a intenção de desestabilizar o estado democrático de direito (“burguesia”, segundo essa visão chucra), e abrir caminho para o socialismo. Claro, nem ele nem marxista nenhum, nem mesmo o próprio Marx disse como se daria o tal socialismo ou comunismo. Lênin foi o primeiro admirador confesso de Marx a tomar o poder, na base do sangue e da intolerância, em nome da feiúra totalitária. Desde então imbecis perigosos em toda parte do mundo, muitos deles hoje governando o Brasil, ensejam o tal socialismo através de um plano nefasto de destruição das instituições democráticas e o assassínio de nossos soldados. Tudo que contemplam é a violência torpe que utilizam para atingir seus macabros intentos. Se é mesmo verdade que só conseguiremos resolver nossos problemas a partir do momento em que tivermos plena consciência dos perigos e temores que representam, é necessário e vital que toda a opinião pública brasileira tenha conhecimento de que o atual estado de coisas na área de segurança pública, deve-se inicialmente a divulgação do livro sobre guerrilha urbana, escrito pelo sr. marighella, nas celas de prisões compartilhadas por terroristas ricos e pobres, cultos e incultos, durante os governos militares. Que isso seja lembrado nos telejornais e programas de rádio. Que livros como A Verdade Sufocada e também O Imbecil Coletivo sejam fartamente divulgados em nossa imprensa, da mesma forma que se deu com a trilogia de Élio Gáspari, e que sejam tão fáceis de se encontrar em livrarias como os livros de Gáspari. E pensar que a ex-prefeita paulistana Martha Suplicy erigiu uma lápide pública em homenagem à memória do infeliz Marighella, próxima ao local onde ele foi justamente morto após trocar tiros com a Polícia (não me admira o apoio aos terroristas chilenos, dado anteriormente a sua posse como prefeita). Não é pra menos que o grande mentor intelectual deste governo, frei betto, foi o maior amigo e cúmplice (paixão, será?) de marighella. O Manual da Guerrilha Urbana foi a fonte criadora, mas o monstrengo pcc foi aos poucos sendo inflado, moldado e protegido por integrantes de partidos políticos como pt, pc do b, pstu e p-sol, ongs fascistóides dissimuladas sob a militância pró-direitos humanos, universitários e jornalistas fartamente espalhados por todo o território nacional, criando e consolidando entre a opinião pública, a idéia de que os assassinos que hoje nos aterrorizam não são homens maus, de alma e índole ruins, mas sim “pobres coitados”, “vítimas da sociedade capitalista, cruel e injusta”.
E possuem influência terrível no seio do poder judiciário, gerações de estudantes de Direito totalmente bitolados na ladainha esquerdista se tornaram juristas com as cabecinhas cheias de dogmas pró-comunistas, influindo junto aos legisladores na elaboração de leis benéficas aos bandidos. Por ressentimento aos governos militares, que os venceram na odiosa guerrilha terrorista, os pró-comunistas ao longo dos anos vêm apresentando sua versão histórica unilateral e sensacionalista, ridícula para quem estuda com afinco os acontecimentos históricos, mas pelo visto bastante suscetível àqueles afeitos aos dogmas e a pieguices mentirosas, como o patético “romance” entre prestes e benário.
Essa enjoativa carga ideológica é reforçada com a porcaria cultural esquerdista, funk, rap, cineastas apadrinhados fazendo filmes exaltando bandidos e mitos da esquerda, mesma linha seguida por alguns escritores e jornalistas que acabam evidentemente se tornando os preferidinhos da barulhenta mídia socialista, com cadeira cativa no roda viva da tv cultura e festas de lançamentos de livros nos locais mais elitizados. Alguém duvida que esse “marcola” não vai virar personagem de livro? Quer mais abusado que isso? Pode-se alegar que o caráter dos terroristas dos anos 60/70 não é o mesmo daqueles que compõem a atual choldra do pcc, mas, além da semelhança nos atos de violência atentatórios à civilização, ao menos em outros dois pontos os terroristas de ontem se assemelham aos terroristas de hoje: ambos são hipócritas na demagogia de suas mensagens lançadas à opinião pública, tentando ganhar a simpatia da população ignorante e/ou fanática, através de slogans de cunho altruísta. Mas nós sabemos que ambos, os terroristas de ontem e de hoje, nada mais querem do que se tornar os mais poderosos do país. E nenhum desses grupos, em qualquer tempo na História, jamais explicou o que farão depois que conseguirem – se conseguirem, é claro, se depender de nós, jamais! – destruir a sociedade democrática e construir o tão decantado comunismo. Ou socialismo, que é a mesma mixórdia.
Um Livro lúcido contra a maré de mentiras!
Lembrando porque o terrorismo de esquerda foi tão nocivo quanto a ditadura no Brasil.

por J.Salles

Há quanto tempo vocês não lêem um livro didático de História, desses que são distribuídos avassaladoramente em tudo quanto é escola pública no Brasil? Um marxismo de algibeira difícil de agüentar: elogios ao socialismo (e execrando seus maiores inimigos, ou seja, os EUA), exaltação das tiranias cubana e chinesa, enaltecendo mitos e dogmas de esquerda, à semelhança dos informativos lançados pelos diretórios acadêmicos nas universidades. Estava coberto de razão o sr. Jarbas Passarinho quando disse, a respeito dos eventos ocorridos pós-64, que os militares venceram a luta armada contra os terroristas, mas perderam feio a guerra da comunicação. A partir da anistia ampla, geral e irrestrita, a campanha a favor dos valores comunistas ganhou cada vez mais força no Brasil, chegando a conquistar até mesmo boas consciências, quando finalmente ganharam o governo. Parece que se cumpriu a profecia do soviético luís carlos prestes: hoje a esquerda já detém o governo e o poder. Poder para corromper quase todos os congressistas do país, poder para espalhar pela mídia seus adeptos e porta-vozes, poder para incentivar o mst a fazer suas manobras ilegais, poder para fazer incessantemente a propaganda de suas idéias, imiscuindo-se nos meandros burocráticos do Estado e contaminando-o com sua doutrina estapafúrdia e autoritária. Livros são editados sobre o período dos governos militares, muitos deles sensacionalistas e escritos com revanchismo. Mas felizmente nos dias de hoje, como se fossem pequenas gotas num vasto oceano, quem for bom fuçador de livro pode encontrar alguns bons exemplares escritos sobre os eventos pré e pós-64 na História da República Brasileira. Agora nos chega uma impecável biografia – não, me recuso a falar que isso é uma biografia. É mais um livro de memórias, reminiscências, teorias e esclarecimentos do General Sylvio Frota, fervoroso defensor de 1964 e Ministro do Exército no governo Ernesto Geisel. Tendo sido um dos comandantes na luta contra o terror armado marxista, enquanto vivo o General Frota foi um dos homens mais perseguidos pelo ressentimento comunista. E estes, reis da falsa comunicação, construíram e legaram para a posteridade uma péssima imagem pública do homem-político Sylvio Frota. Eu mesmo, garotinho ainda, ouvia algumas pessoas comentando a respeito do ex-Ministro com certo temor. Pois certamente estavam influenciadas pela propaganda esquerdista, que legou ao bravo General a imagem de homem rude, brutal, torturador, etc. As memórias de Sylvio Frota, reunidas em livro graças a dedicação de seu filho Luiz Pragana da Costa, e a coragem dos historiadores Celso Castro e Maria Celina D´Araújo, chegou até nós editado por Jorge Zahar e é chamado Ideais Traídos, onde finalmente o General pôde, mesmo depois de morto, dar a sua versão dos fatos e revelar muito dos podres da esquerda, principalmente de leonel brizola, ex-governador de triste lembrança. A respeito de homens corretos, íntegros, altruístas e leais, os esquerdistas costumam atacar com as piores infâmias. “Linha-dura”, um dos epítetos mais marcantes que recebeu de seus inimigos. “Bronco e rude” seriam outros abjetos adjetivos com que tentaram esculhambar a imagem pública do General Sylvio Frota. Basta ler as primeiras páginas de Ideais Traídos para perceber que estamos diante de um homem culto e refinado, um ardoroso leitor dos eventos históricos, um defensor da ordem possível e sonhada pelos estados democráticos civilizados. Sobre a fama de “torturador”, a posição do ex-Ministro é muito clara: ele condena veementemente a prática da tortura, mas reconhece, ou por outra, achava compreensível que, na intensidade daquela guerra suja, ódios e rancores falassem mais alto – e controlar estes fortes sentimentos, naquele ambiente, era tarefa árdua e quase impossível de ser realizada pelos comandantes do combate às guerrilhas. Como parece ficar claro nesta passagem:
Oficiais jovens e sargentos, soldados arrojados e fervorosos adeptos da Revolução, foram escolhidos para participar desta operação [Operação Bandeirante]. Estes homens empreendiam dois tipos de missões – atacavam os esconderijos comunistas, denominados na gíria militar de “aparelhos”, e interrogavam os prisioneiros. É fácil compreender que, se lhes sobravam entusiasmo e bravura para ações do primeiro tipo, faltava-lhes serenidade e experiência para as inquirições. São ambas ações importantes que exigem, no entanto, qualidades muitas vezes antagônicas. Na árdua tarefa para obter a informação, o interrogatório é uma operação fundamental e delicada que pode evoluir da simples indagação ao bombardeio de perguntas ásperas e excitadas. Ele reclama inteligência e tranqüila persistência, antes da força e da coragem. Os homens que voltavam aos quartéis, com os nervos tensos, ainda sob a emoção de um choque armado em que pereceram ou foram feridos companheiros seus, como poderiam ter serenidade para inquirir adversários com os quais se engalfinharam momentos antes? E os vencidos, com o ódio reativado pela derrota e prisão, como reagiriam? Nesse ambiente de hostilidade e incompreensão recíproca partiam insultos de uns e violências de outros, e a violência é auto-excitável.
Exagero? Talvez não para quem conheça a listagem dos armamentos encontrados pelos agentes da Oban (entre 1968 e 1970), e que estavam em poder de várias facções da guerrilha comunista – armas e munições adquiridas com ajuda cubana do regime tirânico de fidel castro. Esta lista consta do próprio livro de Frota, como anexo, um documento vívido, cristalino:
. Metralhadoras: INA – 12 URKO – 6 SCHEMEYSSER – 1 Caseira – 15. Morteiros – 2. Fuzis FAL – 10 FO – 67. Sabres – 60. Carabinas – 28. Revólveres – 112. Pistolas – 57. Fábrica de armamento – 1. Munição – 12639. Bombas – 190. Gás Lacrimogêneo – 210 (cartuchos). Explosivos – 129 (quilos)
Como se vê, armas suficientes para explodir uma cidade! E ainda hoje professores e alunos universitários ficam bravos quando chamamos de terroristas aqueles a quem denominam “rebeldes”. Grande parte do livro Ideais Traídos trata a respeito da conturbada demissão do Ministro Frota por decisão do Presidente Geisel, pressionado por seus acólitos. As mágoas que sente pelo ex-chefe, a quem jurou – e cumpriu – lealdade enquanto esteve no ministério, a despeito de tudo que via e lhe contrariava, não se trata de simples ressentimento contra uma pessoa, é mais que isso, é até mesmo um estado de tristeza pela lembrança daqueles momentos em que não só a amizade e confiança com Geisel se degringolava, mas toda a cena política brasileira, os ideais que impulsionaram os homens de 1964 cada vez mais diluídos na vaidade que se apossou de grande parte dos militares que se acomodaram no poder. E o General Frota deixa bem claro em suas memórias que estas pessoas que arruinaram o sonho de 1964 não eram militares por vocação, mas oportunistas que ser aproveitavam das benesses que a farda, naqueles tempos, lhes proporcionavam. Sylvio Frota foi um digno representante da formação humanista da Escola Militar do Realengo:
As gerações que a cursaram nasceram republicanas. Vinham vibrantes do sentimento liberal-democrático que esturgia da queda do Império e trazia a consciência dos difíceis problemas da classe média à qual, em massa, pertenciam. As lides da caserna robusteceram-lhes o físico e a pregação cívica moldou-lhes as qualidades em virtudes militares.
Alguém pode imaginar o tamanho da estupefação deste homem, ao ver o que acontecia com o Brasil no início de sua velhice, na crescente avacalhação pós-anistia ampla, geral e irrestrita no final dos anos 1970? Em diversas passagens do livro o General Frota se coloca claramente contra a intervenção prolongada dos militares na política. Pelo contrário, via exatamente neste fato um motivo para a propagação da vaidade, que estava corroendo os belos ideais da tradição do Exército Brasileiro.
Julgo que o pensamento militar, desde a época em que pisei na saudosa Escola Militar do Realengo, vem descambando do idealismo para o pragmatismo, na confusão progressiva de princípios morais com interesses materiais. Isto forçá-lo-á a trocar, em breve tempo, aqueles por estes.(...) Esvaem-se, nos estertores da dignidade castrense, os últimos sentimentos puros que nos sustentavam nos momentos de amargura e nas situações de crise. A carreira das Armas tem complexidades que a singularizam. Funda-se em fatores espirituais, conquanto tenha como argumento decisivo a força material. Entretanto, o emprego só será legítimo se assentado em bases morais. Um chefe valoroso e digno não pode se deixar atordoar pela ambição, diluindo princípios na complacência com a bajulação, numa subserviência de agrado aos mantenedores do poder.
O livro Ideais Traídos termina com chave-de-ouro, no capítulo em que o General Frota dedica às suas reflexões sobre 1964. De forma alguma repele a necessidade do contra-golpe a João Goulart, um governante pusilânime que, como mostram provas incontestes, planejava um golpe branco para permanecer no poder. Sylvio Frota não se esquece da intensa comoção popular que impulsionou alguns bravos generais do Exército a livrar o país da corja comunista mancomunada com Goulart e seu lamentável cunhado (que não era parente...). Foi o apoio popular que legitimou o 31 de março de 1934. E quem pensa que tudo é exaltação se engana: General Frota não se furta de comentar os erros e descaminhos do pós-64, já no governo Castello Branco. A forte impressão que tive, é que o livro possui o título mais apropriado que poderia ter. E pertence a quem é realmente dedicado: à História. Pelo visto, os comunistas não conseguirão calar um de seus mais notáveis inimigos.